O amor, esse estrangeiro, está desaparecido. É procurado em toda a parte. Não tem identificação e anda por aí a virar o mundo ao contrário. Diz-se até que quem o encontrar terá direito a uma recompensa.
O amor não tem livro de instruções, mas talvez devesse ser ensinado como língua estrangeira. Não é fácil gerir os novos vocábulos que ocupam o coração, não é fácil compreender a gramática das relações.
É difícil conjugar o amor. Parece sempre tão doce num pretérito-perfeito de outras histórias. Eu só queria poder conjugá-lo num "futuro-perfeito", na 1ª pessoa do plural.
Esse estrangeiro, quando o encontrares, avisa-me onde é que ele está por favor. É que também ando à procura mas penso que não falamos a mesma língua. É tramada, esta cena do amor!
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